CARDIOLOGIA

Informações:

cardiologia preventiva é voltada para a atenção de prevenção de doenças cardíacas ou do sistema circulatório. A sua importância é justamente de cuidado com os problemas cardíacos. Isso tendo em vista que a tendência é que as doenças cardiovasculares sejam um problema ainda maior no futuro.

Exames e tratamentos:

É o procedimento de escolha para o tratamento de algumas arritmias cardíacas. Assim como o estudo eletrofisiológico, a ablação é realizada por meio de cateteres, sem a necessidade de abertura do tórax para acesso ao coração, possibilitando uma rápida recuperação.
Esses cateteres são posicionados no foco de arritmia e uma energia, chamada radiofrequência, que aquece o tecido e “queima” o local é aplicada, eliminando a arritmia. Existe também a técnica de crioablação, na qual o esfriamento do tecido que promove a lesão.
Para a realização da ablação os passos iniciais são idênticos ao estudo eletrofisiológico e uma vez identificados os locais culpados pela indução ou manutenção da arritmia é aplicada energia. Esse processo é monitorado com o auxílio de aparelhos capazes de controlar a posição dos cateteres, quantidade de energia aplicada e temperatura local.
Alguns tipos específicos de ablação contam também com método denominado mapeamento eletroanatômico, que por meio de campo eletromagnético oferece precisão complementar ao procedimento. Há também a possibilidade de tratarmos as taquicardias supraventriculares, a fibrilação atrial e as taquicardias ventriculares.
Mesmo as extrassístoles, quando frequentes e sintomáticas também podem ser eliminadas. Ao término da ablação, checamos o resultado do procedimento certificando-se de que não haja recorrência imediata da arritmia. ​
A Angioplastia Coronária ou Intervenção Coronária Percutânea é o tratamento não cirúrgico das obstruções das artérias coronárias por meio de cateter balão, com o objetivo de aumentar o fluxo de sangue para o coração.
Após a desobstrução da artéria coronária, por meio da angioplastia com balão, procede-se ao implante de uma prótese endovascular (para ser utilizada no interior dos vasos) conhecida como ‘stent’ – pequeno tubo de metal, semelhante a um pequeníssimo bobe de cabelo, usado para manter a artéria aberta.
Atualmente existem dois tipos de stents: os convencionais e os farmacológicos ou recobertos com drogas.
Os stents convencionais podem acarretar um processo cicatricial exacerbado que leva a restenose (reobstrução) do vaso em 10 a 20% dos casos.
Os stents farmacológicos: surgiram para evitar esse processo cicatricial, que são constituídos do mesmo material metálico acrescido de um medicamento de liberação lenta no local de implante, reduzindo-se o processo de cicatrização e evitando-se a restenose. Há necessidade do uso prolongado de aspirina e clopidogrel nos pacientes que recebem stents farmacológicos pelo pequeno risco de trombose (formação de coágulos no interior do stent).
Preparo
Após a realização do cateterismo para diagnóstico e documentada a obstrução coronariana, será discutido com o paciente, com médico e com o cardiologista intervencionista a opção pelo tratamento imediato ou o agendamento para dias subsequentes conforme o quadro clínico, grau de obstrução coronariana e vontade do paciente.
Os pacientes seguirão a mesma rotina com relação ao preparo, ao jejum, às medicações e às orientações descritas para o cateterismo cardíaco.
Como é realizado?
Da mesma forma que o cateterismo cardíaco, cateteres são inseridos pela perna ou braço e guiados até o coração. Identificado o local da obstrução é inserido um fio guia na artéria coronária que é locado distalmente (posteriormente) à obstrução. Um pequeno balão é guiado até o local da obstrução, progressivamente insuflado, comprimindo a placa contra a parede do vaso e aliviando a obstrução.
Este procedimento pode apresentar recolhimento elástico do vaso, determinando nova obstrução no local. Portanto, na maioria dos procedimentos, realiza-se o implante permanente de endoprótese (stent convencional ou farmacológico) concomitante, que dá sustentação à dilatação evitando-se, assim, o recolhimento elástico.
Onde é realizado o procedimento?
É realizado no mesmo local do cateterismo cardíaco, no Laboratório de Hemodinâmica do Setor de Cardiologista Intervencionista, com o paciente acordado e sob anestesia local.
Quem realiza o procedimento?
Médicos cardiologistas treinados em Cardiologia Intervencionista e Hemodinâmica.
Quais são os riscos?
É natural que, por se tratar de um procedimento invasivo, haja riscos. Porém ocorrências como óbito, infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral, necessidade de cirurgia de revascularização de urgência e complicações vasculares no local da punção são raras. Outras complicações decorrentes do uso do contraste, como alergia e insuficiência renal, podem ocorrer.
Entretanto, todas essas complicações são raras e a intervenção será realizada por uma equipe médica preparada para atender qualquer tipo de intercorrência.
Qual a duração do procedimento?
Dependendo do caso e da complexidade, pode durar de 30 minutos a 2 horas.
Há necessidade de internação hospitalar após o procedimento?
​Sim. Por um período mínimo de 24 a 48 horas. Serão realizados exames de sangue de rotina e eletrocardiograma.
A Aterectomia Rotacional é um procedimento realizado durante a Angioplastia Coronária em casos nos quais a obstrução coronária é muito endurecida devido a calcificação acentuada, o que dificulta a dilatação da artéria apenas com o cateter balão.
Nesses casos, utilizam-se dispositivos especiais como o Rotablator® – um cateter que, em sua ponta possui uma oliva de diamante que, ao girar rapidamente, fragmenta a placa que obstrui a artéria coronária. As minúsculas partículas liberadas são posteriormente reabsorvidas pelo corpo. Na maioria dos casos, esse procedimento é seguido por implante de stent.
As arritmias cardíacas de origem genética são mais raras na prática clínica, mas podem ter curso mais grave – daí a importância de um diagnóstico preciso. A avaliação genética de pacientes com suspeita dessa anormalidade deve considerar o quadro do paciente e a sua história familiar.
É importante mencionar que uma genotipagem negativa não exclui definitivamente o diagnóstico. Normalmente, esses pacientes são avaliados no centro de arritmia para determinar quais mutações devem ser pesquisadas. A análise é realizada no sangue e em alguns casos a avaliação genética dos parentes próximos também é aconselhável.
Os painéis genéticos podem ser gerais, para quando não se suspeita de mutações em algum gene em particular, ou podem ser específicos, quando o quadro clínico permitir suspeitar de alguma mutação em particular ou quando existe exame prévio realizado em algum familiar que indique a presença de uma mutaçã.
São vários painéis genéticos utilizados para investigação desses pacientes. Existe um painel de 132 genes, compreendendo genes envolvido com canalopatias (SCN5A, GPD1L, CACNA1C, CACNB2, SCN1B, KCNE3, SCN3B, HCN4, KVNJ8, CACNA2D1, KCND3 e RANGRF), genes relacionados com alterações da parede da aorta (FBN1, FBN2, TGFBR1, TGFBR2, ACTA2 e TGFBR3), genes relacionados com cardiomiopatias e outros genes.
Podem ser solicitados exames específicos para alguns desses genes, como o gene SCN5A que codifica uma subunidade porófora do canal alfa de sódio e explica cerca de 30% dos pacientes afetados, relacionado com a Síndrome de Brugada.
Para Síndrome do QT longo, uma doença cardíaca genética devido ao mau funcionamento de canais iônicos cardíacos, existe um exame que analisa vários genes diferentes: AKAP9 (LQT11), ANK2 (LQT4), CACNA1C (LQT8), CAV3 (LQT9), KCNE1 (LQT5), KCNE2 (LQT6), KCNH2 (LQT2), KCNJ2 (LQT7), KCNQ1 (LQT1), SCN4B (LQT10), SCN5A (LQT3), SNTA1 (LQT12). Existem também exames específicos para alguns destes genes, como a análise de mutações no gene KCNQ1, relacionado com a Síndrome do QT longo 1 (LQT1).
A Biópsia Endomiocárdica consiste na obtenção de pequenos fragmentos do músculo cardíaco para análise microscópica (estudo anátomopatológico).
Como é realizado?
O procedimento é realizado, em geral, apenas com anestesia local e o paciente permanece desperto durante a intervenção. De acordo com a gravidade do caso, poderá ser necessário o uso de anestesia geral. Após a anestesia, realiza-se a punção de uma veia femoral (na virilha) ou jugular (no pescoço). Introduz-se uma pinça especial de biópsia na veia, até o adequado posicionamento na cavidade do coração (ventrículo direito). Com essa pinça retiram-se pequenos fragmentos do músculo cardíaco, que serão acondicionados em frascos apropriados e encaminhados ao Laboratório de Anatomia Patológica. O procedimento é indolor, podendo existir mínimo desconforto e palpitações.
Há riscos?
É natural que, por se tratar de um procedimento invasivo, a biópsia endomiocárdica tenha riscos. O risco de complicações graves (perfuração cardíaca com tamponamento, complicação vascular significativa, necessidade de cirurgia cardíaca de urgência e óbito) é, em geral, muito baixo (menor que 1%). Deve-se considerar também que o procedimento é realizado por uma equipe médica capacitada e experiente, preparada e equipada para atender a qualquer intercorrência.
Existe alguma recomendação especial após o procedimento?
​Ao final do procedimento, para pacientes ambulatoriais – provenientes da residência – há necessidade de permanência no hospital para repouso por um período de 6 horas.
Outras informações e recomendações serão fornecidas antes da alta hospitalar.​​
Após a alta, qualquer dúvida ou anormalidade deverá ser comunicada a seu médico ou ao Setor de Intervenção Cardiovascular.
“Somos o Hospital Israelita Albert Einstein
​O CardioMAPA é um aparelho com a capacidade de registrar o Holter e o MAPA simultaneamente – dessa forma é possível analisar os registros da pressão arterial e da frequência cardíaca no mesmo período sem a necessidade de dois dias de monitorização.
Nessa forma de gravação são utilizados quatro eletrodos na região torácica, além do esfigmomanômetro para a aferição da pressão arterial posicionado no braço do paciente.

AGENDE SUA CONSULTA

    Agendamento Online